" Em algumas localidades da Amazônia encontra-se uma forte interdição relacionada à
prática da pajelança por mulheres...Em outras comunidades, contudo, encontram-se mulheres pajés consideradas mais poderosas até que os homens pajés, como em Soure (Marajó/PA). E em outras situações, é mais comum encontrarmos curandeiras, benzedeiras e parteiras...
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O grande entrave que impede a mulher de exercer a função de pajé é a menstruação,
pois a população considera que a mulher não consegue controlar os seus ciclos biológicos, e
por essa razão não controlaria os seres e forças que nela atuariam. A mulher deve aguardar que a menstruação pare, para voltar às atividades
normais da pajelança. Ou então, ela deve aguardar até a menopausa, quando se “hominiza”(expressão empregada por Motta-Maués, 1993), isto é, se assemelha ao estado natural masculino, sem ciclos menstruais, para então exercer SEU DOM!🌿
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Mulheres que curam - Mayra Faro
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